Pais e AUTOESTIMA dos Filhos!

 Autoestima é a forma como você se enxerga, em relação aos seus valores, suas crenças (coisas em que você acredita), suas qualidades, capacidades, vitórias, conquistas, aprendizados, potencial. Isso é adquirido através da tentativa e erro. Quanto mais você faz algo, mais fácil e prático fica para você, isso vai te dando experiência e senso de capacidade. Elevando assim a sua autoestima.

Gosto de dizer que autoestima é o quanto você acredita em si mesmo, no seu potencial, o quanto gosta de você com os seus defeitos e qualidades e o quanto se respeita e faz ser respeitado pelos outros. Lembrando que toda vez que você diz sim querendo dizer e faz algo só para agradar o outro, você não está se respeitando.

Ela a autoestima, vai sendo construída desde a infância, através das experiências que vamos vivendo e colecionando, superações, aprendizados e joelhos ralados. Assim se os pais permitirem. Criança que são superprotegidas pelos pais, vão viver bem menos experiências.

Uma coisa que pode parecer simples para você hoje na fase adulta, como amarrar o cadarço, mas talvez para algumas pessoas é um transtorno até hoje, quem não consegue amarrar os cadarços pode sentir-se incapaz ou inútil por teoricamente não conseguir fazer uma coisa que parece boba para muitos e para outros um transtorno de tão difícil.


Você deve estar se questionando por que eu estou falando sobre isso? 
Se você é uma mãe ou pai ansioso, apressado e estressado, quase ninguém é, risos!

Certamente você fez ou ainda faz várias atividades para o seu filho, para agilizar a sua vida, o seu dia, visto que ele parece “lerdo”, “lento”, “incapaz”, “preguiçoso”, “desajeitado”, (rótulos que nós vamos dando para as crianças sem perceber, que viram crenças complicadas na fase adulta), o que você não percebe é que você não está facilitando a sua vida, tampouco a do seu filho.

Você está privando-o de aprender situações, fazer enfrentamentos que vão gerar nele experiências e segurança para uma vida adulta, porque depois dos 18 anos, ele não vai contar com você para fazer as coisas que ele não consegue. Porque ao invés dele agir, sempre tinha um adulto fazendo o que ele deveria fazer.

Imagina a cena, ele lá no trabalho dele não conseguindo fazer algo e você para tudo e vai lá para executar o trabalho que é de responsabilidade dele... Não dá né.

Pois é, toda vez que você amarra o cadarço, toda vez que você coloca comida na boca do seu filho quando ele já tem idade suficiente para fazer isso sozinho, dá banho, troca de roupa, faz as lições da escola por ele. Tudo isso porque tem pressa ou não quer que ele sofra com os erros.

Você está tirando dele a capacidade de aprender, de se fortalecer para desafios que serão mais difíceis. Essa é a mágica dos problemas, toda vez que você resolve um problema de matemática ou da vida, você adquire ferramentas, conhecimentos e aprendizados que te deixam mais fortalecido, para quando aparecer algo igual ou mais difícil. Quando você evita que seu filho faça coisas básicas ele não adquire ferramentas para lidar com as coisas básicas da vida, ou seja, pare de fazer por ele coisas que ele precisa desenvolver-se.

Toda vez que você faz algo pelo outro, ele vai ter a sensação, percepção que não é capaz, que é tudo tão difícil e muitas vezes não vai nem arriscar a fazer mesmo errando e aprendendo, vai esperar por você.

Mas e quando for a hora dele fazer uma entrevista de trabalho? Você vai lá também fazer a entrevista por ele?



A autoestima vai sendo formada toda vez que ele consegue amarrar os cadarços, mesmo que seja mal amarrado, mesmo que seja de outro jeito que você faz, ele vai sentindo-se cada vez mais seguro e vai aprender mesmo como amarrar.

Vai aprender a ter senso de responsabilidade quando perceber que ele não fez as atividades da escola e foi chamado a atenção da professora, vai ficar mais esperto e vai fazer da próxima vez, mesmo contendo erros, até mesmo porque ele não tem que acertar tudo, deve aprender como fazer (literalmente zoando o português) “fazendo”.

Tudo que é novo, tudo que diferente e desconhecido tende a deixar a gente ansioso, com medo, mas é o ato de fazer, de enfrentar as situações novas e diferentes da vida, que faz com que tanto a ansiedade com o medo vai reduzindo e vamos adquirindo coragem e experiências.

Precisamos dar pequenas autonomias e independência para as crianças conforme a idade dela, essa independência não é financeira, mas é de atitudes, é nesse momento que elaa vão internalizando regras, valores, responsabilidades, isso vai ajudar na vida adulta.

Sim, crianças que não tiveram isso, adolescentes e até adultos mais de 18 anos, e  tiveram somente pais que faziam ou ainda fazem tudo por eles, geralmente tem questões de baixa autoestima, sentem que são incapazes, com dificuldades de relacionamento interpessoal ou de fazer um simples deslocamento de ônibus ou metrô pela cidade, sentem-se inseguros e tendem a fugir das situações que com certeza deixaram eles mais fortes e preparados pra viver a vida adulta.

Nesta fase já adultos buscam por terapia e estão extremamente frustrados, sem saber lidar com coisas que parecem ser básicas e fáceis, porém pra eles não é. E quando qualquer coisa dá errado, ou não acontece como esperam, muitas vezes são tomados pela ansiedade, não sabem esperar o tempo das coisas, já acham que não servem para nada, que tudo na vida é difícil demais.



Sem entender que tudo tem tempo e processo na vida, como por exemplo, ninguém fica grávida hoje e já tem o bebê no dia seguinte, precisa esperar por nove meses.

Muitas vezes os pais que falam: “eu vou dar tudo o que eu tive para o meu filho”, não percebe que está criando nele um senso de ansiedade, dificuldade de esperar e de lutar, trabalhar, fazer as coisas darem certo. Um filho que tem um iphone 15 quebrado em um dia, que não faz ideia de quanto o pai pagou, já recebe um novo no dia seguinte, igual ou melhor no dia seguinte, não sabe o que é juntar dinheiro, mês por mês pra comprar um novo, ele não vai dar valor, “se quebrar meu pai dá outro melhor”.

Eu sempre falo que a vida não fica mais fácil com a psicoterapia, nós é que ficamos mais fortalecidos para lidar com a vida, esse deve ser o papel dos pais, criar os filhos para ser independente e viver a sua vida sem depender ou estar grudados nos pais, mas por medo de perder os filhos os pais acabam se rendendo aos filhos que se tornam reis e tudo podem.

Quando aprendemos a lidar com as coisas da vida não precisamos empurrar uma carroça com roda “quadrada”, é assim que pessoas com dificuldades para fazer coisas que para nós parece simples e para elas é um monstro gigante vê a vida.

Tarefas simples que casa criança dentro da sua idade pode executar.

1 – 3 Anos

4 – 5 Anos

6 – 8 Anos

9 – 11 Anos

12 – 14 Anos

Guardar brinquedos e livros

Arrumar a cama

Lavar e guardar louça

Preparar lanches rápidos

Limpar banheiro

Tirar o prato da mesa

Ajudar a separar o lixo

Pôr e tirar a mesa

Limpar móveis e armários

Passar pano no chão

Guardar sapatos

Guardar roupas

varrer

Trocar roupa de cama

Cuidar de plantas

Colocar a roupa suja no cesto

Guardar parte da louça

Dobrar roupas

Cuidar de animais

Preparar pequenas refeições

Tirar a própria roupa

Separar o lixo

Pendurar roupa no varal de chão

Fazer lista de mercado

Separar contas a pagar

Pôr guardanapo na mesa

Regar plantas

Lavar calçada

Ajudar no preparo do jantar/almoço

Fazer compras rápidas perto de casa

 

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Silvana Souza de Sá é Psicóloga Clínica|Sexóloga

CRP 06/90506 

www.sissageller.com.br / @sissagellerpsi

Atendimento Presencial, São Miguel/Tatuapé-SP e Online

(11)98577-9580

 

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A felicidade de cinco minutos!

A felicidade não é duradoura, é um momento feliz, um sentimento bom que você sente quando acontece algo que te deixa leve, animada, radiante. Ela pode ser um momento de prazer, a realização de uma meta grande ou pequena. Às vezes brinco, uso a expressão: “pinto no lixo”, é uma expressão que significa que a pessoa está muito feliz.

Eu mesma já fiquei tão feliz a ponto de não conseguir dormir de tanta felicidade e alegria, depois de visitar um apartamento decorado, numa outra vez quando recebi um convite para fazer uma viagem com amigos, toda vez que marco uma viagem seja curta ou longa fico muito feliz. Já fiquei feliz comendo um pedaço de bolo, eu realmente amo bolo e vestidos. A adrenalina era tanta que fiquei dias feliz da vida.

Mas o que é essa felicidade de cinco minutos, instantânea. Ela vem associada a necessidade de estar feliz o tempo todo – como se isso fosse possível - para mostrar para os outros, inclusive nas redes sociais. Restaurante chique você tira fotos por vários minutos, às vezes a comida está até ruim e local não está lá tão agradável e você não tão feliz e vai lá e posta que está as mil maravilhas, mas não está.

Se você está entediada e vive postando fotos em lugares legais, dizendo para todos que está feliz e não está, o quanto não está sendo sincera consigo mesma. Será que as redes sociais passam essa ideia de que devemos ter coisas para postar, ou demonstrar que estamos felizes o tempo todo, mesmo quando não estamos? Na sua opinião é possível estar feliz 24 horas por dia, todos os dias?

Outras vezes minutos antes da foto, rolou o maior barraco, você brigou com alguém e minutos depois posta uma foto, como se tudo fosse sempre só alegria. Ou pós a postagem da foto ou vídeo acontece alguma discussão e a felicidade da foto não condiz com o real.



Quantas vezes você fez coisas para demonstrar que está feliz com determinadas situações, mas por dentro só você sabe o tamanho imenso da sua dor e tristeza.

Talvez você já tenha ido em lugares que não queria ir só para postar, criou situações, gastou o dinheiro que não tinha, só para dizer que também é feliz, quando por dentro está enfrentando monstros gigantes. Só os caquinhos que sozinho não consegue colar...

Como você tem gastado seu tempo e dinheiro, realmente está curtindo os momentos, ou está vivendo só para postar que é uma pessoa bem-sucedida e feliz?

Uma vez li um depoimento num dos grupos do facebook, era uma moça rica, que estava passando vários dias com familiares em uma super viagem de navio e dizia que estava triste, nada daquilo fazia sentindo, que não conseguia curtir esses momentos, conseguia sorrir por fora nas fotos, mas por dentro um vazio gigante.

Se você precisa ser feliz para mostrar para os outros, será que isso é felicidade?



Se você acredita que precisa fazer as mesmas coisas que os outros fazem porque parecem felizes, será que isso é felicidade?

Se você passa a maior parte do tempo se comparando com os outros e sempre se achando inferior, será que isso te faz bem?

Será que você só sai para postar? Mostrar que a vida é fantástica? Só que não...

Se você não sabe quais são seus sonhos e metas para traçar um planejamento e fazer ações efetivas, certamente vai se desviar do caminho, quando olhar para trás os anos terão passado e você não realizou nada ou muito pouco.

Se suas metas não estão bem definidas será facilmente “enganada” pelas distrações da vida ou do caminho... Você deixa de trabalhar nos seus sonhos e vai fazer coisas momentâneas, o tempo não volta, o tempo é o ativo que não cresce, não para, não volta. Tempo perdido é oportunidades que você deixou escapar enquanto estava distraído somente para impressionar...

Se você está vivendo a sua vida só pra postar o quanto é feliz, talvez esteja se perdendo nos seus objetivos. Lembre-se ninguém é feliz 24 horas por dia, todos os dias. A felicidade também passa, precisamos dos dias ruins para desenvolver-se como pessoas. A evolução vem dos nossos erros.

Como diria Einstein, “Eu tentei 99 vezes e falhei, mas na centésima tentativa eu consegui, nunca desista de seus objetivos mesmo que esses pareçam impossíveis, a próxima tentativa pode ser a vitoriosa”.

Ele só conseguiu depois de cada erro, porque ia verificando onde poderia melhorar e assim fazia.

Tanto a tristeza como todos os outros sentimentos são importantes para nossa evolução como pessoas. As estações mudam, os dias nublados vão embora, a chuva molha a terra para germinar as plantações, as folhas caem para gerar flores e folhas novas...

Acreditar que você precisa ser feliz o tempo todo é um grande erro.



Aprenda com os erros. Use os dias tristes para entrar em contato com o seu Eu e veja comportamentos, ações, pensamentos que precisa melhorar em sua vida.

Abraços,

Silvana Souza de Sá Psicóloga Clínica e Sexóloga

Sissa Geller

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Alimentação ruim e constipação interferem no seu humor e felicidade!

 Vira e mexe ouço pessoas falando sobre a sua dificuldade em evacuar, vergonha se estão fora de casa, dificuldades de ir ao banheiro, mesmo se estão em casa.

A constipação é a dificuldade de ir ao banheiro regularmente para evacuar, aqueles momentos em que a pessoa precisa fazer força, sente incômodo na região abdominal.

Muitas vezes as pessoas “aprendem” a segurar quando o organismo indica que é hora de ir ao banheiro, ou porque estão ocupadas demais (como se cuidar de si mesmo não fosse algo importante), ou porque tendem a segurar a região da pelve e ânus, contraem tanto essa região, posso pensar que querem segurar e controlar o mundo, tentando controlar com o corpo quando na verdade a grande maioria das coisas não tem controle.

Pensando nisso, o quanto é ruim para alguém evacuar uma vez por semana, pois gera dificuldade de esvaziar o intestino sem esforço, sentindo que algo está bloqueando a fluidez de seu organismo.

Comecei a estudar sobre a relação cérebro x intestino interferindo no humor das pessoas. Confesso que logo de cara nos estudos, foram muitos esclarecedores e o quanto é importante evacuar mais que 3 vezes durante a semana. Fica evidente que quanto mais vamos ao banheiro, melhor é para o nosso bem-estar e qualidade de vida, nossa saúde mental agradece!

Nosso corpo está todo interligado, nossos nervos levam informações de baixo (intestino) para cima(cérebro), isso quer dizer que tudo que comemos é processado no nosso intestino, ele produz serotonina e envia para o nosso cérebro.

A serotonina por sua vez é o hormônio que traz para nossa vida, alegria, felicidade, ela faz com que haja a conexão entre nossos neurônios, regulando nosso ritmo cardíaco, sono, apetite, humor, memória e a temperatura do nosso corpo.

Tudo isso só é possível quando temos esse a serotonina em quantidade equilibrada no nosso cérebro que também recebe de nosso intestino.

Quando não existe esse equilíbrio dentre tantas outras coisas em nosso corpo, nosso emocional é abalado, por falta ou excesso, podemos ter questões de ansiedade, depressão e outros transtornos mentais.

Isso também ocorre porque diante das questões e dificuldades da vida, que todos temos, não conseguimos enfrentar, sendo assim, cada vez mais vamos ficando doentes.

Existe uma conexão entre nosso cérebro e nosso intestino, principalmente quando estamos dormindo.

Existem vários microrganismos vivendo dentro de nós, desde o nosso nascimento eles começam a se instalar no nosso organismo e vai se mantendo conforme nossa alimentação ao longo da vida, por isso, ir ao banheiro evacuar tem uma função importante de deixar nosso corpo equilibrado.

Ansiedade e depressão pode estar relacionada com a forma que mantemos equilibrada tanto as bactérias boas(flora de fermentação), como as ruins(flora de putrefação) em nosso organismo.

Durante o processo digestivo é eliminado o que não serve para nós e por outro lado é processado vitaminas e nutrientes que são importantes para nosso cérebro e todo o nosso sistema nervoso. Transformando nossa alimentação em energia e em imunidade.


Sempre falo para os pacientes que comida é energia, tipo gasolina para o carro, só que vai muito além para nós em todos os sentidos ter uma boa alimentação. Hoje no mundo globalizado e fast-food, comemos muitas porcarias industrializadas, cheias de químicas que fazem mal para o nosso organismo.

Por que elas fazem mal? Justamente porque geram o desequilíbrio no nosso microrganismo, matando as bactérias boas e deixando as ruins em maior quantidade ou vice-versa, esse desequilíbrio faz com que deixamos de receber as vitaminas e nutrientes necessários para ter um bom funcionamento do nosso corpo no geral.

Quem nunca sentiu o intestino solto muitos dias depois de tomar antibióticos? Agora você entende o que acontece? Quando tomamos antibióticos ele faz uma bagunça no microssistema intestinal. Esse desequilíbrio faz com que nosso intestino fique desregulado, gerando várias evacuações.

Nossa mente interfere no corpo, como nosso corpo interfere na nossa mente, nossas questões emocionais estão interligadas com tudo isso, inclusive as doenças autoimunes. É como se dentro de nós tivesse um alarme constante (devido o desequilíbrio dos nossos microrganismos), dizendo que tem algo errado, como não é localizado o que está errado, nosso sistema tenta se proteger e começa a atirar para todos os lados, buscando atingir o que está errado, mas atinge tudo, inclusive as células que estão boas.

Além de ter uma boa alimentação, inclusive buscar ajuda com a profissional especializado que é nutricionista, nossa mucosa intestinal precisa estar equilibrada com sua microbiota(microrganismos que vivem dentro do nosso intestino), em boas condições para que o processamento alimentar gere serotonina e todas as vitaminas e nutrientes que tanto nosso cérebro como nosso corpo precisam.

Inclusive já existe um exame de sangue que pode verificar a quantidade de serotonina, também peço para que os pacientes vão regularmente ao clínico geral, fazer exames de rotina, sangue, fezes, urina, vitaminas e afins.

Somente 5% da serotonina se desenvolve no nosso cérebro, mais de 90% estão no nosso intestino.

O triptofano é um aminoácido encontrado em alguns alimentos, através dele nosso organismo produz serotonina, sendo responsável junto com nutrientes e vitaminas do complexo B por aliviar sintomas de depressão e ansiedade.

Isso quer dizer que quanto mais temos uma dieta alimentar inadequada, estamos mais frágeis pensando nas questões emocionais. Para se ter uma boa qualidade de vida, bem-estar e saúde mental, precisamos nos alimentar de forma adequada, onde nossa alimentação gera triptofano para que tenha em nosso intestino e cérebro serotonina que vai manter nosso corpo equilibrado.


Uma dieta alimentar inadequada tem consumo de alimentos ricos em açúcar, gorduras, pouco ou nada de frutas e vegetas, considerando uma dieta inflamatória que com certeza está diretamente ligada as questões de ansiedade, depressão, estresse, baixo libido, dentre outros, ou seja, questões emocionais.

Como tudo isso está diretamente envolvido com as nossas emoções? Porque nossas emoções estão literalmente ligadas com o nosso corpo, existe uma resposta visceral quando nos emocionamos, como por exemplo sentir “borboletas no estômago”, ou aquele “frio na barriga” diante de algo novo, uma apresentação, entrevista de emprego, um encontro com alguém não conhecido.

Nossos estamos emocionais influenciam nosso metabolismo, nosso processo digestivo alterando assim  nossa flora intestinal, afetando nossas funções cerebrais. Nosso equilíbrio intestinal influencia em nossos comportamentos e em nossas emoções. Algumas pessoas quando ficam ansiosas demais, comem muito ou comem nada.

Prisão de ventre por exemplo está relacionada com falta de serotonina, além do desconforto físico, podemos sentir fraqueza, pessimismo e falta de desejo sexual. Prisão de ventre também pode estar ligada com pessoas que são perfeccionistas e controladoras, carregam rancor, frustrações e mal-estar por não controlar tudo.

Foi feito uma pesquisa com pacientes que sofriam de fadiga crônica, metade foi tratado com placebo e a outra metade durante 60 dias fez uso de probiótico lactobacillus casei shirota (Yakult), sendo esse segundo grupo pós tratamento com o probiótico apresentou redução de ansiedade e depressão.

Pensando nisso tudo eu pedi ajuda para a Nutricionista Thais Meneses (CRN 67567), que indica a importância de alimentar-se ao anoitecer, com: banana / kiwi / abacates / castanhas / ovos / proteínas como carnes brancas (peixes e frango) e fontes e derivados de leite.

Além do triptofano, existem outros alimentos que contêm vitaminas e minerais importantes para o bom funcionamento do corpo e do humor, como o cálcio, o magnésio e as vitaminas do complexo B.

Beijocas da com toda a minha força e amor Sissa Geller.

ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de Sá

Psicóloga|CRP 06/90506

 

Thais Meneses Nutricionista CRN 67567
Consulta Presencial e Online
Contato - @nutrithaisimeneses
thaismenesesnutri@gmail.com


Referências bibliográficas:

Artigo: Alimentos ricos em triptofano e seu efeito na liberação da serotonina e possíveis benefícios no transtorno de ansiedade. Research, Society and Development, 10(14), (2021), Júnior, D. T. S., Verde, T. F. C. L., & Landim, L. A. S. R. (2021).

Livro: A incrível conexão intestino cérebro, descubra a relação entre as emoções e o equilíbrio intestinal, Camila Rowlands.

 

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Sua piscina pode estar rasa demais!!!

Estava eu lá curtindo um hotel nas férias de janeiro, sim era pra eu escrever bem antes esse texto...

Como eu já faço natação há algum tempo, mesmo tendo a interrupção da pandemia, eu imaginava que sabia nadar um pouquinho...

Eis que entro na piscina com 140 metros até 220 metros de profundidade. Dei umas braçadas até o meio, não deu pé, eu tenho 1,54 de altura, acho que já estava em 180 metros no meio da piscina, quase me afoguei...

Tinha pessoas lá para me ajudar, depois disso eu apreciei a piscina somente na beirada.

Qual é a reflexão que eu tirei disso tudo? Embora eu saiba nadar um pouco, a piscina onde faço aula é rasa, sempre dá pé e eu nunca estive exposta numa situação em que tive que nadar mesmo não encostando o pé no chão da piscina.

Depois que aprendemos algo, precisamos nos desafiar a ir além, nadar em piscinas mais profundas, mudar de escola, mudar de faculdade, mudar de trabalho, mudar de relacionamento amoroso ou de amizades, aceitar desafios audaciosos.

Quando a gente conhece muito de algo é muito bom, mas somente isso não é suficiente para viver e aproveitar tudo o que a vida tem para nos oferecer, precisamos conhecer e explorar muito mais, sair da nossa zona de conforto e arriscar!


Eu decidi que vou mudar de natação assim que o meu plano acabar, vou buscar uma piscina que seja mais funda, quero aprender a nada sem a necessidade de colocar os pés no chão da piscina.

Eu sei que não é tão fácil tomar essas decisões e mudar, nós temos medo do novo, o novo assusta porque é o desconhecido, muitas vezes o novo gera em nós ansiedade. Mas a única forma de enfrentar o medo e viver uma vida extraordinária é dar pequenos passos, um passo por vez naquelas situações que são novas e nos geram ansiedade.

Quando nós enfrentamos nossos medos e deixamos de fazer mais do mesmo, percebemos que existe um mundo gigante a ser explorado e que aquele monstro que nos causava tanta ansiedade, não é como nós imaginávamos.

Eu confesso com você que está lendo esse texto, que pulo de alegria quando os pacientes enfrentam os medos e ansiedades e voltam no consultório contando a experiência, geralmente é um sucesso e não era aquele terror todo imaginário.

A ansiedade é um senso de proteção, quando estamos em perigo real (não imaginário) nosso corpo se prepara para fugir ou lutar, quando fazemos isso, nos estamos preparando para lutar ou fugir porque estamos imaginando algo na nossa cabeça, que geralmente não é real, geramos no nosso corpo e mente um estado de atenção, mas não estamos em um perigo real, ou seja, ansiedade!

Confesso que escuto muitas histórias de superação dos meus pacientes, eles aprendem a ter autocontrole, a compreender e perceber os sintomas da ansiedade e não deixa-la tomar mais conta 100% de suas vidas, aprendem a desligar o leite antes dele ferver e derramar todo no fogão.



Quais são seus medos?

Quais são as coisas que você quer mudar, mas segue abraçado ao medo e ansiedade?

Quais experiências positivas você pode viver a partir do momento que enfrentar novos desafios?

Beijocas da com toda a minha força e amor Sissa Geller.

ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de Sá

Psicóloga|CRP 06/90506

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Aprendendo a dizer NÃO - parte II

O medo, a ansiedade, o receio de dizer não e o outro não gostar, “ah mas eu não quero magoar o outro”, acreditar que o outro depende de você, sem você ajudá-lo ele vai passar dificuldades. Mesmo quando você já é a muleta do outro, ele já te deve muito dinheiro, vive enrolado e segue pedindo mais, no fundo, no fundo, você sabe que ele não vai te devolver, é dado!!!

Como o outro imagina que sempre pode contar com você e pode mesmo, porque você nunca diz não, ele nunca aprende, você acaba atrapalhando o aprendizado dele e evolução. Ele precisa ouvir o seu não, passar pelo aperto e aprender a contar consigo mesmo.

Dificuldade de dizer não está fortemente ligada a questões de baixa autoestima e julgamento, “o que o outro vai pensar de mim”, como se nós fossemos obrigados a preencher todas as lacunas, resolver todos os problemas do outro e dizer somente sim. Se sim fosse obrigatório, não existiria o não.

Não gerar frustração, talvez você queira evitar o sofrimento do outro, mas é justamente a frustração que nos faz humanos. Durante a nossa linha de desenvolvimento desde o nascimento até a nossa morte, vamos lidar com muitas frustrações.

A frustração gera uma tristeza às vezes gigante na vida da gente, é querer muito algo e não ter, ou seja, ouvir um não, às dos nossos pais, amigos, famílias, chefe, parceiro e por aí vai. Nem sempre somos supridos nos nossos quereres, seja bem-vindo, essa é a vida!!!

Ela faz parte do nosso crescimento como pessoa, visto que é impossível ter tudo o que queremos, na hora que queremos. Sim seria muito fácil se fossemos atendidos nos nossos desejos, mas não aprenderíamos, a planejar, a ter esforço, a lutar, batalhar por tudo o que queremos. A desenvolver a nossa persistência, persistir é buscar formas diferentes de alcançar algo que muito queremos, insistir é bater na mesma tecla, ou seja, insistir na porta fechada e desistir é acreditar que não é possível muitas vezes sem tentar ou porque na insistência não funcionou.

É o meu ponto de vista, acho errado os pais dar tudo para os filhos, naquela fala: “vou dar tudo que não tive para o meu filho”, é a pior coisa que os pais fazem, eles não fazem por maldade, querem o melhor para o filho, mas deixam os filhos “aleijados”, crescem aprendendo que tudo é possível, e na vida real não é assim.

Quando o outro não quer estar com ele, namorar, quando o chefe não promove por seus motivos, quando um professor reprova um trabalho, a vida vai te dar muitos “nãos”, mas nessa altura do campeonato a sua ansiedade vai estar no auge, esperar não é algo que aprendeu, ter jogo de cintura para lidar com as adversidades muitos menos, vai explodir, gritar, berrar, ficar irritadíssimo e mesmo assim não terá o que tanto almeja.



Quando a gente ouve o “não” do outro vamos enfrentar toda a frustação, a tristeza por não ter o algo que tanto queremos, compreendendo que não é possível dessa forma ou neste momento, vamos buscar estratégias para lidar com essa frustração. Muitas vezes não estamos preparados para esse momento.

Quantas pessoas que ganharam na mega-sena perderam todo o dinheiro poucos meses depois? Certamente não estavam preparados para lidar com tanto dinheiro, gastaram tudo sem imaginar que uma hora ia acabar, e acabou... Não adianta conquistar algo, você precisa ter jogo de cintura para manter.

Como por exemplo, seu chefe que deu a promoção para outra pessoa, você já se questionou se tem a experiencia, cursos e todos os requisitos para ser promovido? Não basta só ter mais tempo de empresa... Quais cursos precisa fazer para ser promovido? Quais processos precisa aprender para mudar de departamento, será que o outro que foi promovido estava mais preparado que você?

Do que adianta implorar por um relacionamento amoroso, se o outro não gosta de estar com você, não gosta de você, será que é a pessoa certa? Será que vale buscar alguém que goste de você e você goste?

Nossa frustração não vem só de não ter o que desejamos, mas de não entender exatamente o que buscamos e o que devemos fazer para alcançar o que desejamos.

Quando dizemos sim para o outro querendo dizer não, estamos desrespeitando quem somos, ferindo a nós mesmo, rebaixando a nossa autoestima, sair por sair, com cara de “bunda” não adianta, emprestar um dinheiro que vai te faltar para ajudar o outro, não ajuda...

Quando o outro escuta o nosso não, ele vai ter que aprender a buscar novas alternativas para resolver o problema que é dele, ele vai aprender a lidar com a própria frustração ou não, ele vai crescer, cada problema resolvido é um aprendizado que levamos para outras situações da nossa vida.

Proteger o outro dos nossos “nãos”, faz com que ele seja inválido, não saberá como viver sem essas “muletas”, muitos pais fazem isso e quando morrem os filhos estão mais perdidos que cego em tiroteio.

Crescer exige de nós assertividade, que exige nossa autoestima elevada, aprender a resolver os próprios problemas nos fortalece para dias melhores, não quer dizer que as coisas são mais fáceis, nós seremos mais fortes para lidar com as adversidades, frustações e nãos.

Diga aí quantas coisas você já fez coisas sem querer? Deixar o outro ditar a nossa vida não nos exige responsabilidade e culpa quando as coisas dão errado, mas sempre estará onde não quer, fazendo o que não quer, com quem não quer.

Seja você o piloto da sua vida, andar de carona sempre te leva onde o piloto quer ir e não exatamente onde você deseja chegar.

 Beijocas da Sissa Geller.

 

Aprendendoa dizer não - parte I

 

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Gratidão

Beijocas

ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de Sá

Psicóloga|CRP 06/90506

 

 

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